O discurso do rei (The King’s Speech)

Oi amores, voltei pra vocês! E com novidade, outro filme indicado ao Oscar 2011 em várias categorias, incluindo melhor ator. E antes mesmo de começar, já aviso: foi um dos melhores filmes que eu já assisti!

“O discurso do rei” conta a história do rei George VI, ou Bertie para os íntimos, que sofre de gagueira. O filme não começa quando ele é rei. Começa quando seu pai, o rei George V ainda está vivo e indica que Bertie pode vir a ser um rei melhor do que o real sucessor, o filho mais velho, David, que está envolvido com uma americana prestes a entrar no segundo divórcio. Bertie não quer ser rei, acha que não e competente o suficiente, e além disso sabe que não poderá inspirar o povo como seu pai, que discursa pelo rádio (e muito bem, por sinal), e que cativa a população. Sendo gago, como Bertie poderia se comparar a ele? É quando sua esposa Elizabeth encontra um terapeuta da fala com métodos pouco comuns, mas que parece ser a única solução depois de tantas tentativas infrutíferas por parte de Bertie de se curar. Esse terapeuta se chama Lionel Logue (Geoffrey Rush), e é a partir dessa convivência que a maior parte dos eventos do filme se dá.

O filme é ótimo, e tipicamente britânico: conta a história de uma pessoa comum (ok, ele é príncipe e se torna rei, mas mostra os problemas dele enquanto pessoa, ou seja, pessoa comum), que tem problemas e que precisa enfrentá-los. A fotografia é bonita, mas na minha opinião modestíssima, não merece a estatueta. O mesmo vale para a indicação de “Melhor Direção de Arte” e “Melhor Figurino”, já que ambos foram bons, mas não o suficiente frente aos outros, pelo menos na minha opinião. As indicações de Colin Firth e Geoffrey Rush para Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante respectivamente, no entanto, são muito merecidas, afinal são dois grandes atores em um trabalho maravilhoso!

Helena Boham-Carter ficou surpreendente nesse papel. Não sei se é porque estou acostumada a vê-la em papéis “doidos”, mas achei que ela se superou, viu? Mereceu a indicação para Melhor Atriz Coadjuvante. O diretor Tom Hooper fez um trabalho maravilhoso com os atores, e o roteiro colaborou, então os dois mereceram a nominação também, na minha humilde opinião. Acredito que as outras nominações recebidas foram como uma homenagem, mas não sei como será o resultado final da votação, afinal a competição, pelo menos até os filmes que eu assisti, está bem acirrada! Pra resumir, ASSISTAM! O filme é ótimo, os atores são ótimos, e é excelente ver a realeza de forma mais humanizada, inclusive quando Bertie confessa para Lionel que ele como rei não tem nenhum poder de verdade, só é uma figura representativa, mas que o povo confia nele e sente como se fosse ele quem tomasse as decisões.

Super recomendado, de verdade! Assistam e me contem o que acharam, ok? Beijos e até a próxima!

*Post escrito por Marina Faeda